Quando o bebé nasce já consegue ver o que se passa em seu redor. Isto, de forma muito especial pois a visão do recém nascido desenvolve-se mais lentamente do que os seus outros sentidos.
O recém-nascido consegue focar a distância de 20 a 25cm, conseguindo focar a cara da mãe enquanto mama, por exemplo. Mas não é capaz de distinguir cores ainda, apenas consegue ver nuances de cinza. Com poucos dias, porém, já consegue distinguir o rosto da mãe do rosto de outras pessoas. Mesmo só visualizando grandes contrastes.
No entanto, as respostas à luz e à escuridão observam-se logo nos primeiros dois dias após o nascimento.
Aos dez dias, os bebés são capazes de seguir com os olhos objetos em movimento, mas ainda com pouca acuidade visual. E, com 6 meses consegue distinguir as cores, círculos e triângulos. Consegue também distinguir e a cara dos pais da cara de estranhos.
É interessante perceber que, nesta idade já têm a capacidade de percecionar a profundidade e, consequentemente, evitar situações em que possam cair.
A depressão pós-parto vai além de uma simples tristeza passageira. É uma doença que afeta entre 20 a 35% das mulheres e 4% dos homens.* É urgente e importante prevenir a depressão pós-parto e tratá-la.
Esta doença rouba à mãe a oportunidade de desfrutar de um momento único da sua vida e também pode afetar o bem-estar do seu bebé. Os sintomas aparecem nos primeiros três meses após o parto. Podem ir até aos 18 meses, e são muito parecidos aos de uma depressão major.
Quais os sinais da depressão pós-parto?
A irritabilidade e choro fácil aliada à tristeza prolongada e falta de energia são os mais visíveis. Como resultado, a depressão pós-parto incapacita a mulher na realização das tarefas do dia a dia. Leva-a também a sentir culpa, vergonha ou fracasso.
Afeta a relação com o bebé, com algum desinteresse ou uma ansiedade exagerada pelo seu estado de saúde. Está, muitas vezes, associada com baixa autoestima e perda de confiança. Traz com ela dificuldade de concentração, falta de atenção e perda de memória. Pode originar alterações do apetite e do sono e ser acompanhada de ideias de morte ou suicídio.
Muito descanso, atenção e carinho são os melhores “remédios”. A família tem um papel importante, sobretudo na prevenção da depressão pós parto .
Embora as alterações hormonais estejam relacionadas com as alterações do humor, a depressão pós-parto é uma junção de vários fatores biológicos, psicológicos, familiares e socioeconómicos.
Está demonstrado que um dos principais precursores da depressão pós-parto é a ansiedade que está associada à gravidez. É, certamente, nesta fase que podem aparecer os os primeiros sinais de depressão pós-parto .
Felizmente, é possível prevenir a depressão pós-parto e é tratável. A mãe recupera a sua saúde e bem-estar com alguma facilidade. No entanto, é importante que seja logo diagnosticada e tratada. Afinal, o papel da família é fundamental, deve estar atenta aos sinais e ajudar a mãe nesta fase tão sensível do pós-parto. Muito descanso, atenção e carinho são os melhores “remédios” para prevenir a depressão pós-parto e a família tem um papel importante nesta prevenção.
Maria Ribeiro Fundadora do Parto se Medos- Hypnobirthing7- Programa de acompanhamento online com Hypnobirthing. Mais publicações no website , no Facebook e Instagram
Segundo estudo norte-americano de 2010, no Archives of Pediatric & Adolescent Medicine
Qual a relação entre uma mãe ansiosa e um bebé agitado? Está demonstrado que o bebé percepciona a forma como a mãe se sente. Por isso, fica mais agitado ou inseguro com a ansiedade da mãe.
Algumas mães sentem-se mais ansiosas, inseguras ou frustradas no período de pós-parto. É natural pois, quando nasce um bebé nasce também uma mãe.
Tal como bebé contacta com o mundo pela primeira vez, esta nova mãe está a adaptar-se a um novo mundo, uma nova vida. E nem sempre é fácil ajustar-se a esta nova realidade com um pequeno ser à sua responsabilidade. Apesar de estar apaixonada pelo seu bebé, é natural que se sinta insegura, com medo de não estar à altura do desafio ou até que aconteça algo ao novo e grande amor da sua vida.
Mas atenção ao “efeito espelho”!
O bebé espelha as emoções da mãe e, se sentir ansiedade, frustração ou medo, fica mais irrequieto ou ansioso. Assim, a mãe fica ansiosa, o bebé sente a ansiedade e fica mais irritável. Tudo isto aumenta a ansiedade da mãe e é sentido pelo bebé. Por estes motivos é realmente importante que o bebé sinta a sua mãe mais relaxada e é particularmente importante cuidar da forma como te sentes para evitar o círculo vicioso.
Círculo vicioso: mãe ansiosa, bebé agitado e mãe ainda mais ansiosa
Calma e tranquilidade são imprescindíveis para que o recém nascido se habitue ao mundo num ambiente harmonioso. Nem sempre é fácil pois as inseguranças, a frustração, as dúvidas e o cansaço extremo levam a mãe quase ao limite das suas forças.
Relaxa, experimenta!
Uma das formas mais eficazes de acalmar a frustração e ansiedade é o relaxamento terapêutico. Os acompanhamentos que faço a grávidas levaram-me a criar uma meditação, com técnicas de Hypnobirthing, especificamente para as mães em pós-parto.
Embora aches que não tem tempo para estar a meditar quando há tanto por fazer com um recém nascido, experimenta e sente a diferença ao fim de uns dias.
Sempre que te sentires indecisa, desanimada, cansada, recorda-te que é também uma “recém-nascida” neste novo mundo da maternidade.
Como todos os recém-nascidos, irás aprender ao teu ritmo, com a tranquilidade e a calma de que o teu bebé precisa e fazendo sempre o melhor que sabe e pode. E não te cobres demasiado, respira, relaxa, tranquiliza e verás que tudo fica bem mais leve!
Também podes participar dos eventos gratuitos que faço regularmente. São normalmente anunciados na página do Instagram, aconselho-te a ativar as notificações para ter a certeza de que as recebes. Se te fizer sentido, dá o passo seguinte escolhendo a opção de acompanhamento que mais te convém e deixa a magia acontecer!